Segurança Jurídica no Esporte Ganha Destaque em Evento Nacional

Segurança Jurídica no Esporte Ganha Destaque em Evento Nacional

O centro do debate jurídico-esportivo brasileiro foi palco da III Jornada de Direito Desportivo, realizada em Brasília, no último dia 3 de junho de 2025. Com a participação ativa de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), juristas, acadêmicos e advogados especializados, o evento teve como tema central o fortalecimento da segurança jurídica na seara do direito desportivo — uma pauta vital para a estabilidade normativa e institucional do esporte nacional.

Direito Desportivo: Uma Área em Ascensão e Complexidade

O direito desportivo, em constante crescimento, enfrenta o desafio de se consolidar como campo técnico-jurídico autônomo, dotado de normativa específica. Nesse contexto, a Jornada teve papel estratégico, não só ao oferecer espaço para a troca de experiências, mas também ao produzir enunciados capazes de guiar magistrados e operadores do direito na interpretação de normas como a Lei Pelé (Lei nº 9.615/1998) e as regulamentações do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Enunciados Que Visam dar Estabilidade Normativa

Os 24 enunciados aprovados pela Comissão Científica do evento abordam tópicos como:

  • Natureza jurídica das entidades esportivas;
  • Relações contratuais entre atletas e clubes;
  • Limites da jurisdição desportiva frente ao Poder Judiciário;
  • Aplicação prática dos princípios da ampla defesa e do contraditório.

É relevante destacar os fundamentos constitucionais que embasam esses debates, especialmente o art. 217 da Constituição Federal, que garante a autonomia das entidades desportivas, sem prejuízo da fiscalização pelo Poder Judiciário, e assegura o direito de recurso às instâncias superiores da Justiça Desportiva.

Autoridades Jurídicas e o Compromisso com a Evolução Normativa

Entre os participantes, destacaram-se os ministros Antonio Carlos Ferreira, do STJ — atual presidente da Comissão de Direito do Desporto do Conselho da Justiça Federal (CJF) — e Benedito Gonçalves, corregedor nacional de Justiça, além de acadêmicos e gestores do direito desportivo. Todos reiteraram a importância da previsibilidade normativa no setor e da harmonização entre o ordenamento jurídico nacional e os regimentos esportivos internacionais.

Impactos Práticos para os Advogados

Para os advogados especialistas na área, a padronização interpretativa advinda destes novos enunciados poderá reduzir a litigiosidade e aprimorar as estratégias de defesa e contratação de atletas e patrocinadores. A Jornada consolida, portanto, uma ponte entre a doutrina e a prática — essencial para um campo marcado por intensas disputas extrajudiciais e arbitrais.

Uma Nova Fase para a Jurisprudência Desportiva

No horizonte prático, a expectativa é que os enunciados da Jornada spassam a exercer influência normativa sobre decisões dos tribunais desportivos e, eventualmente, também no Judiciário comum. Cabe aos operadores do direito observar essas diretrizes e se atualizarem quanto à hermenêutica em evolução no campo desportivo.

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Por Memória Forense

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